sábado, 3 de janeiro de 2009

Reforma ortográfica? Sou contra!

Vocês já repararam que eu tenho um selinho na coluna ao lado contra a reforma ortográfica? Eu tive a idéia de fazê-lo ao navegar pelo IG, pois lá tem um selo parecido, dizendo que o portal adota a nova reforma, e o que é pior, em todos os artigos. Aquilo me encheu o saco e como eu sou contra essa reforma, achei uma bela maneira para protestar.

Não ao acordo ortográfico!
E a tão malfadada reforma já está em vigor! E como sou um defensor de causas perdidas venho aqui dizer a todos que EU SOU CONTRA E ME RECUSO A USÁ-LA! Não vou aqui jogar fora mais de 30 anos de aprendizado só porque alguns canalhas corruptos assinaram e aprovaram esse projeto tão ridículo.

São as diferenças que trazem um certo sabor para determinada língua.

A língua inglesa, por exemplo, possui muitas variantes em todo o mundo, cada país que a adota tem as suas particularidades e é isso que a torna rica. Seja nos EUA, na Inglaterra, em Gales, na Austrália, seja qual for o país, não há nenhuma cogitação para que haja unificação tanto do inglês falado quanto escrito.

Esse tipo de coisa só sai da cabeça de alguns desocupados que ao invés de resolver outros problemas pertinentes, como a violência, o caos na educação, o desemprego, a saúde, principalmente, vem com essas idéias mirabolantes que em nada irá acrescentar a não ser confusões explícitas.

E depois, certos setores da nossa sociedade acabaram protestando contra a afirmação feita pelo jogador francês Thierry Henry, que sabiamente respondeu uma pergunta sobre o futebol brasileiro dizendo que "brasileiro é bom no futebol porque não freqüênta a escola quando pequeno". E ele estava certíssimo. Em poucas palavras ele resumiu bem a nossa situação.

E não me senti ofendido. O jogador Cafu, o único consciente, disse "Eu concordo com o Henry. A criança brasileira prefere, sim, jogar futebol do que ir para a escola. E nós temos que mudar essa cultura no Brasil". Portanto, quem se sentiu ofendido, vestiu bem a carapuça!

No mais, vou continuar escrevendo do jeito que aprendi na escola, ou seja, como sempre escrevi e nem vou me importar com essa reforma. Sei que serei vencido pelo tempo, mas não vou me vender.

Vou continuar comendo a minha lingüiça, a afagar o pêlo de um gato, a freqüêntar torneios de Magic, vou defender as minhas idéias, ensinar os pólos magnéticos da Terra aos meus alunos, vou esperar que alguém argúi comigo de uma maneira sadia, a minha feiúra nunca irá mudar, vou continuar odiando a pêra, e sempre vou ter enjôo quando ficar em lugares altos. Sempre irei reclamar da infra-estrutura dos colégios do estado, e vou dizer bem-feito para alguém que fizer algo errado e se ferrar. E quem nasce no Acre, sempre será acreano para mim. E tenho dito! Metarmofose ambulante é o escambau!
(by A. J. Rosário - 02/01/2009)


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